A Semana Infernal teve sua primeira edição em 2018, na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), promovida pelo Laboratório de Estudos sobre Cerâmica Antiga (LECA), sob coordenação da Profa. Dra. Carolina Kesser. O evento contou com a participação do Prof. Dr. Edison Cruxen (Coordenador LAPEHME/UNIPAMPA) que, em três encontros, apresentou palestras sobre a configuração imagética do Diabo e a geografia infernal na Idade Média.
A segunda edição foi realizada em 2019, na Universidade Federal do Pampa, no campus Jaguarão, promovida pelo Laboratório de Pesquisas e Estudos em História Medieval (LAPEHME) e pelo projeto de Pesquisa “Livrai-nos do Mal: Estudos de Demonologia, Paganismo, Heresia e Bruxaria nas Idades Média e Moderna”. Essa segunda edição, além de mesas de comunicação de discentes, contou com palestrantes da UFPEL (Profa. Dra. Carolina Kesser e a Doutoranda Amanda Basílio), UFRGS (Mestranda Carolina Suriz), UNIPAMPA (Prof. Dr. Edison Cruxen) e UFSM (Prof. Dr. Francisco de Mendonça Jr). Na ocasião a proposta do evento foi expandida, abordando temas da História Antiga e do Esoterismo no início do período Moderno.
A terceira edição realizada 2020, em ambiente virtual, foi recebida pela UFSM e promovida em parceria pelo Grupo VIRTÙ de História Medieval e Renascentista (UFSM), LECA (UFPEL) e LAPEHME (Unipampa). Contou com palestrantes da Universidade Federal de Santa Catarina (Profa. Dra. Aline da Silveira/UFSC), da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (Profa. Dra. Dolores Puga/UFMS), Universidade Federal de Santa Maria (Prof. Dr. Francisco de Mendonça Jr/UFSM) e Universidade Federal do Pampa (Prof. Dr. Edison Cruxen/UNIPAMPA). A conferência de encerramento foi realizada pelo convidado internacional da École Pratique des Hautes Études-Paris (Prof. Dr. Nicolas Weill-Parot/EPHE). Entre graduandos e professores doutores as seis Mesas de Comunicações tiveram a participação de 30 apresentadores, constituindo um frutífero evento de trocas e aprendizados. A terceira edição trouxe como temática Magia: Problemas, Fontes e Reflexões Historiográficas, mantendo o aspecto do longo recorte temporal onde magia, feitiçaria e bruxaria foram abordadas desde a antiguidade a modernidade.